Desde a conceção até ao
produto final, este foi o bolo, até ao momento, que fiz com maior prazer. A
idealização da decoração, cobertura e recheio foram pensados ao pormenor e
confesso que pesquisei, em busca de alguma inspiração diferente, mas o
resultado final foi praticamente todo inventado por mim.
Se tiver de reproduzir
o recheio e a cobertura novamente, já não serão exatamente os mesmos, pois fui
juntando ingredientes. Como é costume dizer-se, foi um bolo feito “a olho”.
Prometi a mim mesma que vou repetir a cobertura e o recheio, pois, além de terem
obtido aprovação, fiquei orgulhosa da sua textura e sabor.
O recheio deste bolo
tem morangos (foi um dos requisitos, a juntar aos Maltesers, da encomenda), pelo que pensei logo no chantilly. São a parelha perfeita para
estes dias quentes. Depois ponderei e achei que chantilly e calor afinal não seriam a combinação ideal para
transportar. Sim, porque o transporte dos bolos é sempre o que me faz sofrer,
por antecipação.
Além do chantilly, fui adicionando outros
ingredientes (como referi, “a olho”) e pedaços de morangos.
A cobertura foi a mesma
do recheio, com a inclusão do chocolate. A cereja no topo do bolo, neste caso,
foram os Maltesers, condição
indispensável, a pedido da mãe da aniversariante.
Ficou um bolo fresco e
leve, a repetir, sem dúvida. Para a próxima tomo nota do peso dos ingredientes,
não vá a inspiração falhar numa ocasião futura.
Para a decoração (a
parte que mais gosto), como se tratava de uma jovem de 23 anos, quis fazer uma
mistura de um bolo “clean” e,
simultaneamente, dar-lhe um toque jovem, pelo que coloquei umas bandeirolas no
topo.
E por falar em
bandeirolas, é outro hobby que tenho.
Tenho uma ajudante cá em casa que vai colando fitas, dando nós, em palitos de
espetadas ou em palhinhas. Resultado: consigo ter decorações diferentes e posso
variar, sem estar limitada àquilo que há à venda.
Embora seja suspeita,
se fizesse anos, na próxima semana, não pensaria duas vezes em oferecer-me este
bolo. Chocolate, para que te quero?!
